quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

E porque recordar é viver...

... hoje comprei uma torta de chocolate da Dan Cake. Só comi duas fatias. Diz que com esta idade já não se brinca com os intestinos. Só faltou a coca-cola [para jogar o jogo do quem-consegue-mandar-o-arroto-mais-bestial-da-história-da-humanidade], a manteiga de amendoim e as batatas fritas para a miscelânia ser perfeita. A bem dizer, faltou também um saco de pastilhas cor-de-rosa de feitios diversos que íamos acumulando na boca até não conseguirmos mais dar-lhes a volta. Que saudades, ó canita! Mas faz atenção: ai de ti que comas destas porcarias nos próximos tempos, hein?

Com os melhores cumprimentos,
titi

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A dois sabe melhor!

A pouco e pouco voltamos a tricotar a vida a dois. Sabe-nos bem. Já tínhamos saudades. De súbito, uma cara fechada, um olhar distante. Instantes depois, o sossego de um carinho, de um sorriso que diz "gosto de ti". Devagarinho, que é para não partir as linhas nem dar pontos que fujam ao desenho que ambos gostávamos de fazer, vamos reencontrando alguma paz, esboçando alguns planos a curto prazo, introduzindo envergonhadas projecções de futuro... Chegará o dia em que daremos o salto para a edificação de algo só nosso e, felizes, colheremos os frutos de um amor que é bonito.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pronto.

Guardei a primeira prova de que existias.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Alimentos saudáveis


A espera é um arame, Peixe : Avião

Cuidar do que se come

Sabemos-me à entremeada gordurosamente frita do jantar. Ao cheiro enjoativo da casa que se entranhou dos odores a óleo saturado. As faces amarelas de agoniadas, tal o choque hepático provocado. Faz-nos falta a verdura e o peixe grelhado, a leveza dos caldinhos ou purés e a frescura de uma laranja a esguichar de sumo. E eu que ultimamente estou mais próxima do vómito do que desejaria, antes te queria sugar os fluidos menos ácidos e lambuzar-me do que fizemos de mais doce. Ainda que me engorde, me leve ao limite dos níveis de diabetes, que me estrague a pele e me dê diarreia de três dias. Não quero saber. Nunca me dei muito bem com fritos, sabe-lo bem. E as verduras só caem bem de vez em quando. Gosto muito, mas mesmo muito de chegar ao enjoo com algo doce, de não aguentar nem mais um bocadinho. E ficar assim a rebentar, a gozar o excesso até às ultimas consequências da minha gula. Só a náusea sorumbática me enegrece a alma.

Sonoridades

Dos pequenos prazeres matreiros que se me podem ofertar no dia é aperceber-me das pessoas ao meu lado a zumbir a melodia da música que passa. Senhoras de alto porte, pochete de pele brilhante, com piqueno rebento impecavelmente vestido, ali... a cantarolar Guns 'n' Roses como se eu não estivesse a ouvir. E estou mesmo ao lado a remexer livros, como se não me apercebesse que se esganiçam nos agudos, mesmo fazendo só "hummmm".

Ai estas doidas...

Interrompemos a emissão para...

A mulher dona de casa, Maria Lúcia

...introspecção.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Para ti



Não me arrependo, Caetano Veloso

Eu não me arrependo de você
Cê não me devia maldizer assim
Vi você crescer
Fiz você crescer
Vi cê me fazer crescer também
Pra além de mim

Não, nada irá nesse mundo
Apagar o desenho que temos aqui
Nem o maior dos seus erros,
Meus erros, remorsos, o farão sumir
Vejo essas novas pessoas
Que nós engendramos em nós
E de nós
Nada, nem que a gente morra,
Desmente o que agora
Chega à minha voz.

domingo, 18 de janeiro de 2009

17-01-2009

Os corpos tremeram naquele abraço, os lábios queriam mais aqueles beijos e as respirações ofegantes denunciavam o querermo-nos ainda mais perto, mais dentro, mais Um! Uma noite cheia de emoções, de recordações e partilha de saudades. Horas de conversa e troca de carinhos. Olhos nos olhos, beijos apaixonados [e esta adjectivação é arriscada, assumo], o corpo e o coração a quererem mais. O tempo trará boas colheitas, decerto, mas apenas quando tiver que ser, quando os frutos estiverem maduros e as ideias assentes. Promessas de que seremos em verdade, sempre. E a certeza de que se cumprirão todas! Um com o outro seremos muito mais felizes: "sem mais, só eu e tu, sem fantasmas nem mentiras, nem omissões, nem falta de comunicação". Porque te amo demais!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Parabéns!


Com São Jacinto ao fundo...

Desculpem, mas não sou pós-moderna!

Valores subjectivos, dependentes de contextos contra a objectividade, universalidade e fundamentalismos da modernidade. A recusa de verdades absolutas contra a existência da razão única. A procura de verdades contra a busca da Verdade...
Confesso que em nenhuma das duas situo a minha confissão: se, por um lado, o positivismo da modernidade me faz falta de ar e me coarcta os movimentos, por outro, as concepções pós-modernistas em defesa da máxima liberdade que associo frequentemente ao uso a bel prazer dessa mesma liberdade sem olhar a meios ou considerar a liberdade dos outros, faz-me crer que se trata de puro egoísmo. Cai-se, portanto, numa absoluta relativização de tudo e mais alguma coisa e isso não traz saúde a ninguém. No entanto, se a modernidade da ética traz consigo uma régua e um esquadro e tudo se tem que passar dentro das linhas delimitadas pela sociedade, pela norma, pelo que outros consideraram mais correcto, então também não leva o meu voto.
Tudo isto para dizer uma coisa muito simples: não me deixarei levar pelos não-valores da pós-modernidade, mas não me fecharei na total rigidez dos princípios modernos. Porque quero ser feliz. Contigo!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

E qual é o mal?

Inicio as comemorações de uma noite que adivinho animadíssima, entre horas entediantes em frente à televisão em que as unhas levarão o desbaste habitual [ou mais do que habitual, acho que nunca as vi assim]. O frigorífico refresca a mão cheia de cervejas que comprei. Uma já cá canta e atrás desta virão outras tantas. Hoje está-me a dar para isto, o que é que hei-de fazer? Senhora minha mãe já levou as mãos à cabeça inquirindo onde é que irei parar assim. Acalmei-a dizendo que não estou a contar ficar inconsciente, apenas adormecida para ver se o tempo não custa tanto a passar enquanto espero pelo primeiro segundo do dia que começa daqui a umas horas. Depois disso, provavelmente irei dormir à espera que amanheça para mais uma jornada que espero melhor que a de hoje. E é assim, ao sabor de memórias e de umas cervejas que conto encontrar alguma paz, ilusória, porém.

Inquietação

O tempo agora passa devagar. Sentimento generalizado de quem espera. Cada minuto mais cruel que o anterior. Mesmo quando o que esperamos é o que mais queremos. Alternância de estados de esperança e momentos de desespero, porque nunca mais se ouviu a voz, se tocou a pele, se olhou nos olhos. Os sentidos oscilam entre a lucidez e a loucura, o pulsar quer-se sossegado, mas não há meio e então o coração dispara a toda a velocidade, a cabeça dá mil e uma voltas para concluir coisa nenhuma. Inquietação. Faltam-me os estados de graça que me proporcionavas, falta-me o tal sossego que sentia perto de ti, faltas-me tu. E o tempo tem tanto vagar!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sossegar outra vez...

Sossegar é um verbo que se torna bonito demais quando se lê o "Sossegar" no Explicações de Português do MEC. Desde então, integrei-o no meu dicionário dos afectos. No das paixões, sossegar não tem tanto cabimento, porque fugazes e destabilizadoras. Agradáveis, porém. Mas quando se vive apenas uma paixão, não se deseja sossegar o coração de ninguém. Quando se ama o caso muda de figura: o mais que queremos é sossegar o coração daquele que queremos bem. E vamos tentando, mesmo que não nos tenham prometido nada...

I'm your lady, always baby


Sweet Baby, Macy Gray

Bom dia!

Em dias como este, gosto de estar onde estás agora. Acordar de vez em quando para ouvir chover. Aninhar-me mais e melhor porque pode acabar o mundo num dilúvio e assim estou mais segura e mais feliz. Pôr-me a pé e abrir a janela, voltar outra vez para esse campo de flores, acordar-te e dizermos ambos bom dia à vida. Com um sorriso.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sol

Hoje, um vestido, um sorriso, um olhar que já brilha um bocadinho. Porque me fazes bem.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Domingos diferentes

Aos domingos costumávamos estar aqui os dois felizes, enamorados. E hoje é domingo... Fazes-me falta.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Last night I had a dream

As tuas sobrinhas estavam em minha casa. A S. fazia tempo para ir conhecer uma amiga com quem tinha trocado algumas mensagens no hi5, a V. estudava matemática para ver se subia a negativa. Tu não estavas. Estávamos as 3 à tua espera. Chegaste, enfim. O cenário alterou-se. Entrava eu em tua casa pela primeira vez depois deste reboliço. A tua mãe estava na cozinha, viu-me, deixou a tarefa que levava a cabo e abraçou-me muito tempo e disse-me: "Esta noite sonhei que ele chegava ao pé de mim contigo e me dizia «É uma menina!», que alegria!". Que alegria durante o sonho, porque tão real! Um aperto no peito quando acordei por me aperceber que a realidade é tão diferente e porque se aproxima a hora daquela a que chamaste a derradeira conversa. Não quero fechar esta etapa. Fica comigo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Borboletas na barriga

Todas as noites, antes de adormecer, peço para não acordar no dia seguinte [como tu dizias fazer antes até nos conhecermos]. De manhã cedo e como ainda respiro, o meu maior desejo é voltar a sentir borboletas na barriga ao teu lado. Personificação da esperança de podermos voltar a ser felizes, mais fortes, mais exigentes, menos radicais, melhores ouvintes, mais verdadeiros, menos perfeitos, mais puros, mais nós. Amo-te.
Fico triste por nem sequer quereres saber o que tenho para te dizer. Mato-me de pena por não ter sido sempre verdadeira. Manténs-te longe mas encontro na distância a força para te reencontrar. Amo-te e desejo-te. Senão porque estaria contigo um ano da minha vida? Todos estamos longe da perfeição. Não duvides. Não sou apenas eu que erro. Erramos todos e todos precisamos ser perdoados. Peço-te apenas uns minutos do teu tempo precioso. Revolvo posts antigos e convenço-me de que o mais que fiz não foi fazer-te mal, mas mesmo assim pegaste numa minha fraqueza para ires embora. Sem mais. Telegráfico. Mas saíste sem fechar a porta. Ficou a certeza de que também tu erras e erraste e errarás tantas vezes mais! Cometes o maior dos erros contigo próprio, assumindo-te positivista sem mais delongas, quando bem sabes que nem tudo é exacto como a matemática. Com as emoções e os afectos não se mexe assim, serias mais feliz se aceitasses isso. E sei que lembras que a vida te sorriu e que lhe devolveste tu tantos sorrisos. Não sou perfeita, nem quero, e não te peço desculpa por isso, mas antes por não ter sido capaz de ajudar-te a aprender a ler as emoções. Dessa e de outras culpas não me livro, mas demito-me do papel de monstro ludibriante, cruel e manipulador que quase me fazes crer que me serve. Revejo-me de sorriso rasgado e de formigueiro no coração à espera e deliciada com o mais breve gesto de amor. Alimento a pessoa que conheci: carinhosa, divertida, sensível, atenta, cuidadora. Permaneces como desde há pouco mais de um ano "permanente habitante deste corpo" que há muito é alma e futuro, projectos, partilhas de choros, risos e zangas, paciência, espera, dedicação, amor. Esperei por ti muito tempo, lutei por ti de todas as vezes que tiveste medo, serenei-te, ajudei-te a voltar a sorrir. Não sou capaz de te deixar fugir assim.

Gonna keep on tryin' till I reach the highest ground


Higher ground, Stevie Wonder

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Later at Nicas' house

É... Concluímos ambas, eu e a pequenina que levou mais 8 bigodes e botas para a maior festa de sempre, que estamos numa maré de azar. O ano passado acabou mal e este começou da pior maneira. Vai daí que nos reunimos ontem à tarde e trocámos dois dedos de conversa entre éticas e deontologias e decidimos afogar mágoas e tristezas esta noite. O seu homem está para as terras de Queen Elisabeth e o Pato deixa hoje a Nicas e vai até casa do pai para voltar no domingo, pelo que temos a casa por nossa conta. Prometemos rir e chorar, perder tempo a ver novelas, mandar piadas secas, puxar das mantas e jogarmo-nos para o sofá, quais madalenas arrependidas, beber e fumar charros até cairmos para trás. Para esquecermos. Para nos lembrarmos que estamos vivas. Apesar dos pesares...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Géneros

- Vamos fazer qualquer coisa diferente hoje?

- Sim, vamos ver o Benfica na SIC... boa?



Há sentenças de género que é impossível negar...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sem nome

Eras tu o meu alimento e mais ninguém. Sabias do que gostava e aquilo de que precisava. Lembravas-me tu, aliás, muitas vezes, que também eu precisava de precisar de alguma coisa. Como todos precisam.
Delas recebo o amor que naturalmente se recebe entre pais e filhos e entre irmãos. Apesar de muito, não é o bastante. Não podem também elas avaliar a dor e o sacrifício que tenho feito para acordar todos os dias. Não pode ninguém. Só eu que teimo em continuar a olhar-me ao espelho para nada mais ver senão cinzento e sombra. Olho para dentro e vou-me conhecendo um pouco melhor. Sei que não sou aquilo que tenho sentido na última semana, mas temo sozinha não ser capaz de arregaçar as mangas mais uma vez e seguir em frente. Até porque não se pode seguir em frente quando uma parte de nós fica lá atrás ou nos ultrapassa... Beijo-te e sigo para junto dela porque ela precisa de mim.

[...]

Corpo pesado. Cansado. Peso morto. Voltas e voltas na cama até o sono chegar. Ele, que por sua vez, também é pesado e cansativo. Acordo mais do que uma vez, procuro notícias. Nada. Tudo na mesma. O coração chora baixinho e adverte-me que assim não vai aguentar muito mais tempo. Isso sei eu, respondo-lhe agressiva. Tenho a vida virada de pernas para o ar. A força que tinha para ajudá-las a tocar a vida para a frente com um sorriso, foi-se. Ouve-me, ajuda-me, abraça-me, desculpa-me.

Dias sombrios

Sete horas de um sofrimento cortante naquela casa. E amanhã e depois não será melhor: velar e enterrar o corpo. Ela também não acredita que acabemos quando nos fecham naquela caixa horrível e fria para deleite de milhares de bichinhos nojentos. Diz que não sabe em que é que acredita, mas que não lhe basta a ideia de que o pai se vai assim [penso na fatalidade de um dia perder também a minha mãe e fico gelada]. Digo-lhe com o coração pequenino que também não acredito em tal coisa, seria demasiado violento que viéssemos ao mundo só para isto. Relembro-lhe o lugar do coração e digo-lhe que de agora em diante ele viverá ali. Finge-se confortada. Finjo acreditar que a confortei. Morro. E o pior é que ela o sabe. Ainda se ao menos pudesse partilhar esta dor contigo…

domingo, 4 de janeiro de 2009

Profilaxia

Sem estômago para conversas de circunstância, para assistir, aparentemente apática, a bajulações gratuitas. Com absoluto desinteresse sobre as cavaqueiras de chacha, com pitadinhas de piropos de velho rebarbado só por causa das posições ou parentescos deste ou daquele. Para saber mais uma novidade, sacar outro mexerico, dominar a informação e usá-la para manipular as massas. Chateiam-me cumprimentos cordiais de tão oportunistas, carregados de anos de uso, perpetuados pelas gerações, de peito feito por tudo aquilo que se alcançou à custa de tanta hipocrisia, oportunismo e despotismo à descarada. Sim, na maior. Porque se detém o capital e os lambe botas que baixam as orelhas para poder cagar uns tacos ao final do mês. Não sem se dizer mal à vida, dia após dia, cascando no outro, clamando a injustiça, desaprovando os meios e os modos. Encolhem-se os ombros e reviram-se os olhos. Está feito o protesto. Não há xarope (talvez, supositório) que cure estes males. Dos que padecem e dos que se contagiam por aproximação, cada vez mais débeis (mentais) e fracos (de espírito), ao perder imunidade a cada escarro que sai daquelas bocas. Profilaxia. Urge a conduta profiláctica.

Boa noite



Paciência, Lenine

"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não...a vida não pára)"

sábado, 3 de janeiro de 2009

Do amor e da morte

Há poucos minutos questionava-me pela enésima vez sobre o sentido da vida. Por mais voltas que dê, nos últimos dias não me tem feito o menor sentido. A notícia que recebi nessa altura veio confirmar a efemeridade e a injutiça da vida: a minha amiga não sabe o que fazer agora que perdeu o pai. E eu não sei o que fazer para confortá-la. Se nem a mim me consigo valer...

Procuro-te na caixinha de música. Espero por ti.

[...]

Nunca nenhum dia custou tanto a passar como estes que vivo agora.

Morro...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Incenso


Para rejuvenescer, purificar e trazer bons fluidos aqui ao estaminé...

Programação

Acabou agora um filme sobre as fantasias eróticas de uma senhora, coisa muito complexa e metafórica, recheadinha de maminhas redondamente siliconadas e ratas rapadas. Coisa bonita de se ver, para animar para o novo ano, literalmente desejando boas entradas ao telespectador.

Agora começou outro, igualmente com bolinha, mas género feios, porcos e maus, em cujas primeiras imagens fazem rolar cabeças, órbitas de fora e banhos de sangue por entre o pó dos chãos áridos da guerra. Forte, pá.

...

Antes queria as maminhas. Só assim, para adormecer mais tranquila.

Switch

2008 despediu-se assim...

Redondo vocábulo, Zeca Afonso

2009 surgiu assim...

Chan chan, Buena Vista Social Club