quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nasionalidádi dja-nu tem dja



Aproxima-se uma "Storia, storia".

domingo, 26 de abril de 2009

Descobertas #13



A menina que canta "I just wanna be ok, be ok, be ok, I just wanna be ok today" no anúncio do Happy Meal. Esta é melhor ainda. Soa-me e sinto-a como a Feist.

Nada como um bom amuo

E qual é o espanto? Isto já anda a cozinhar há imenso tempo no meio de um sem número de fins-de-semana seguidos com as fuças no trabalho, com dois feriados idem idem no mesmo mês, sexo requentado em intervalos de dores musculares e ainda apanho com peixe grelhado e arroz de feijão?! Eu devia era andar a ser agraciada em rituais de adoração tal personificação do milagre da vida, que sou! É obvio que vou amuar e não tenho pachorra para cedências de bom senso, ainda mais quando levo com outro amuo e “não me apetece beijos” e o caralho. Mas afinal quem é que manda aqui? Saltam-me as hormonas, os dias de lazer em comum e a tampa… perante um sol destes, um homem em casa e a obrigação de aturar famílias felizes dominicais.

Além disso, o peixe e o arroz até estavam bons…

sábado, 25 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Cigarros e leite com chocolate

Não há vez que não me lembre dos irmãos Abrantes quando oiço Rufus Wainwright. Relembro os Verões com ambos abraçados à viola a desbobinar o repertório deste grande maluco. O fascínio do meu querido Emme por ele, por tudo o que representa, pela carinha laroca de menino ingénuo e inseguro; relembro o concerto no Coliseu a culminar em tanguinha, tungas aqui estou eu orgulhosamente gay e estou-me nas tintas para as vossas bocas abertas. Impecável! Adoro o tom de musical que impressa às músicas, quais épicos. Tenho saudades de lhe ouvir coisas novas e de as partilhar com o Manuzito, dizer disparates e cantarolar até às tantas como em Mamesterdão. Ah velhos tempos...!

Tu dam dam dam didu dam dam

Nos últimos tempos tenho tido especial interesse em observar fotografias de homens nus. Dá-me para aí. Não que a nudez masculina me provoque algum prazer sexual ou que sirva de mote para alguma excitação desse cariz, pelo contrário, ver um homem nu nunca me premiu o gatilho instantaneamente para o que quer que seja. Mas tenho apreciado algumas, mais pela forma como são tiradas do que pelos espécimes retratados. Acho-lhes as pilas pouco fotogénicas, de facto não há grande forma de as tornar atraentes, assim amorfas, engelhadas e murchas qual cravo pisado no dia 26. Gosto de os ver assim tal e qual como são, ao natural, vulneraveis e provocadores, submissos em tanto músculo, pêlo, olhar mortífero e ao mesmo tempo capazes de activar mentes já de si perversas. Não lhes gosto das poses efeminadas, de calças abaixo do rabo descoberto, de contorções forçadas, gosto de os ver de chapa. Hoje esbarrei com um tal de Lars Stephan que também se autofotografa. Ei-lo:



Banda Sonora:

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Se por acaso te vir por aí...



A barbicha, amigo. A barbicha... De resto, continuas impecável. Temos que te ouvir esse "Boato".

Descobertas #12









É uma miúda indonésia, chamada Eveline Tarunadjadja, - que é um nome com muita pinta - tem 26 anos, mora na Austrália há uns tempinhos e é a autora destes desenhos fantásticos. Fascinou-me o volume, os cabelos imensos e a sensualidade e o erotismo, claro está. Mas neste caso, estas mulheres são eroticamente românticas... apaixonam.

sábado, 18 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Viver Lisboa

A luz de Lisboa é boa. Cidade relâmpago. Quando cinzenta, lembra o campo, porque bucólica, saudosa. Caótica, porém. Outras vezes, o sol ilumina-a e fá-la apetecer. É a cidade mais bonita para viver: cidade-criança que nos leva de mãos dadas a conhecer as ruelas mais escondidas, os elevadores antigos que nos conduzem a respirar fundo nos miradouros e logo nos traz colinas abaixo às grandes e movimentadas avenidas onde muitos se passeiam com roupas leves e cores de Verão. Fez-me nascer outra vez, descobrir em mim o que não conhecia. Esbateu-me o sorriso baço.

sábado, 11 de abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Em dia santo

Momento de degredo total. Aí está um cardápio à maneira, ao seu dispôr n'Os Telhadinhos. Um mimo!

Foto daqui.

Descobertas com sabor a Abril



O jogo de palavras inteligente. A voz bonita e a melodia em boas mãos. Numa mistura simples que saboreamos em qualquer momento.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dá um baita de um gozo ver isso, 'num sabe?

É que nunca provei goiaba, não. Mas 'causa desse anúnci pois que vou beber, com certeza! Vou-me encantar dele! Provem ocês 'tamém... (ler com sotaque lá dos sertão)

Lá está...

Que me estou a repetir e não sei quê... Que se foda! Pois que gosto à brava do Valter Hugo Mãe. Não bastaria ter-me deliciado com os livros infantis que recebi esta semana escritos e ilustrados pelo dito com uma pinta do caraças e eis que ainda descubro que escreveu a letra desta modinha infra exibida (pimbas!).



E eu que pensava que isto continuava a ter dedo - e que dedo! - do Adolfo Mão Morta, deparo-me com este jeitoso a dar o seu toque, sempre mantendo a tónica dos Mundo Cão e reafirmando a admiração que tenho por ele. Só tenho pena que ainda não lhe tenham posto os olhos como merecia.

Dá-lhe Valter!

domingo, 5 de abril de 2009

Requisitos mínimos

Sempre me fez uma certa impressão ver gente graúda a dar erros ortográficos. Chamem-me picuinhas, manienta ou pseudo-intelectual, mas é a verdade. Na minha cabeça formou-se uma qualquer regra – por mim inventada, provavelmente – que se manifesta num ligeiro arrepiozinho perante uma “suneca“ em que esbarrei hoje. Credo! Porque é o “custume” e não sei se “consiguo”… ó meus amigos não há direito de assassinar assim a língua portuguesa. É certo que também eu, volta e meia, dou a minha calinada, mas há requisitos mínimos indispensáveis que, não sendo cumpridos, me dão até alguma tristeza. Mas onde andava esta gente com a cabeça quando se ensinaram as letras, as palavras, as regras e se faziam ditados na escola? Acho feio, a sério. Um homem que dá erros perde todo o potencial erótico e o pior é que tenho assistido, maioritariamente, as estas facadas, da parte do género macho. Mas isso sou eu que até padeço de excitação intelectual, maleita que parece até estar a cair em desuso no seio da canalha juvenil. Que interessa se não lê, se dá 5 erros em 4 palavras, se não consegue entabular (como diz o outro senhor) uma conversa minimamente interessante, se se está nas tintas para o que se passa à sua volta, se tem alguma noção de civismo! Vale pelo novo piercing, pelas calças de marca, pelo iPod, pelo número de vezes que se armou em bom à frente dos amigos. Ó que discurso de velharias, bem sei, mas a verdade é que todo este invólucro até se toleraria melhor… sem erros ortográficos.

sábado, 4 de abril de 2009

Esta manhã


A olho ilustrador de Nazareth fiquei Mamã-Sorriso.

Descobertas #11



Outros lados da fé, de um pregador baptista.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Por certos caminhos em horário nobre



Fui dar com isto. Muito bom.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O teu sorriso. A minha felicidade.



Vive a eternidade em paz, meu velho. Eu cuido de ti. Vai! Eu estou bem!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Deliciem-se as hostes

Impecável...

Certo dia, quando trabalhava no JL, fui incumbido de entrevistar uma escritora chamada Adília Lopes. A primeira pergunta que lhe fiz foi sobre um poema seu de que eu gostava e gosto muitíssimo. Chama-se Autobiografia sumária e só tem três versos: "Os meus gatos / gostam
de brincar / com as minhas baratas." O meu objectivo era impressionar a autora com a minha excelente interpretação do poema. Disse-lhe que aqueles versos eram também o resumo da minha vida. Os meus gatos, isto é, aquilo que em mim é felino, arguto, crítico ("Não é por acaso", disse eu, "que Fialho de Almeida reuniu os seus textos críticos num volume chamado Os Gatos"), aquilo que em mim é perspicaz - e até cruel - gosta de brincar com as minhas baratas, ou seja, com aquilo que em mim é repugnante, negro, rasteiro, vil. E aquela operação poética - que é, igualmente, uma operação humorística - de escarnecer de si próprio era-me tão familiar que podia descrever-me de forma tão competente como à autora do poema.

Os olhos de Adília Lopes humedeceram-se. Fosse qual fosse a noite solitária em que escreveu o poema, estava longe de imaginar que, tanto tempo depois, a sua alma gémea se apresentasse à sua frente, compreendendo-a tão profundamente. Foi então que Adília Lopes falou. Disse o seguinte: "Pois. Bom, comigo, o que se passa é que eu tenho gatos. E tenho também baratas, na cozinha. E os gatos gostam de ir lá brincar com elas." E depois exemplificou, com as mãos, o gesto que os gatos faziam com as patinhas.

Foi naquele dia, amigo leitor, que eu deixei de me armar em esperto. Tinha citado Fialho de Almeida, tinha usado a expressão "operação poética", e tinha-me visto a mim onde só havia gatos e baratas. Os olhos de Adília Lopes estavam húmidos, provavelmente, do esforço que a sua proprietária fazia para não rir. Não eram só os sacanas dos gatos que escarneciam de mim: a Adília Lopes também. E, desde esse dia, tenho constatado que o mundo inteiro, em geral, me mofa (quem aprecia a frase bem torneada fará bem em registar, num caderninho próprio, a elegante construção "me mofa").

Vários filósofos têm reflectido sobre o lixo, sobretudo acerca do modo como a nossa sociedade trata o seu lixo. Eu estou magoado com o modo como a nossa sociedade trata o meu lixo em especial. Não me interessa o tratamento que a sociedade dá ao seu lixo: a forma como trata o meu é humilhante. O lixo de Adília Lopes gera vida e poemas. O meu lixo não só não gera nada como tem uma falta de personalidade que o amesquinha quase tanto quanto me amesquinha a mim. É muito frequente encontrar-me na circunstância de ter lixo na mão e, quando confrontado com os rótulos que hoje designam as várias secções dos caixotes do lixo (cartão, papel, embalagens, vidro), verificar que o lixo que eu possuo se enquadra, invariavelmente, na categoria dos indiferenciados. Quase todo o meu lixo se caracteriza por uma falta de carácter que só posso ser eu a transmitir--lhe. Eis, afinal, a minha autobiografia sumária: "O meu lixo / é tão desinteressante / como eu."


Ricardo Araújo Pereira

Depois de almoço

Don't get me wrong if I'm acting so distractive. I'm thinking about the fireworks that go off when you smile

Ontem no Teatro Virginia


Cá na terrinha também há "cóltura". E a modos que lá fomos ver os meninos a dar às pernas, com direito a pormenor de collant rota no traseiro e tudo. Não está mal, não senhor, mas nada assim de mesmo deslumbrante, vá...