segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Mizé - antes galdéria que normal e remediada"


Lá diz o Ricardo Adolfo.

Eu concordo com a Mizé. Para se ser galdéria não é preciso muito, basicamente é ser-se o equivalente ao macho que as papa todas. Mulher com despudor e nas tintas para os falatórios é basicamente isso... uma galdéria, uma slut. Não vejo mal nenhum, aliás até gosto do som da palavra. Como badalhoca, é vocábulo que me agrada entoar.

Faz-me pensar que estas palavras não existiriam se as pessoas gostassem menos de opinar sobre a vida alheia. É incrível como somos juízes dos outros e nos sentimos poderosos para sobre eles dissertar, decidir do melhor, criticar e sentenciar futuros, desgraças, caracteres. Como dizia o outro senhor, quem nunca o fez que atire a primeira pedra.

Não sei que raio de condutas nos auto-impusemos, nem quando. Sei que quando cá vim parar, a isto que se diz mundo, já elas existiam. Ou alinhas ou não alinhas. E muitas vezes alinhas por defesa: na protecção e no ataque. Cá vamos andando aprumadinhos na linha das convenções ou construindo a carapaça para melhor dissimulação, continuamente estudando o inimigo. E sempre, nunca descurando, o ataque aos desvios detectados, às galdérias desta vida. Que enquanto os olhos estiverem postos nas galdérias, os perversos defensores dos bons costumes estarão a salvo.

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