domingo, 5 de abril de 2009
Requisitos mínimos
Sempre me fez uma certa impressão ver gente graúda a dar erros ortográficos. Chamem-me picuinhas, manienta ou pseudo-intelectual, mas é a verdade. Na minha cabeça formou-se uma qualquer regra – por mim inventada, provavelmente – que se manifesta num ligeiro arrepiozinho perante uma “suneca“ em que esbarrei hoje. Credo! Porque é o “custume” e não sei se “consiguo”… ó meus amigos não há direito de assassinar assim a língua portuguesa. É certo que também eu, volta e meia, dou a minha calinada, mas há requisitos mínimos indispensáveis que, não sendo cumpridos, me dão até alguma tristeza. Mas onde andava esta gente com a cabeça quando se ensinaram as letras, as palavras, as regras e se faziam ditados na escola? Acho feio, a sério. Um homem que dá erros perde todo o potencial erótico e o pior é que tenho assistido, maioritariamente, as estas facadas, da parte do género macho. Mas isso sou eu que até padeço de excitação intelectual, maleita que parece até estar a cair em desuso no seio da canalha juvenil. Que interessa se não lê, se dá 5 erros em 4 palavras, se não consegue entabular (como diz o outro senhor) uma conversa minimamente interessante, se se está nas tintas para o que se passa à sua volta, se tem alguma noção de civismo! Vale pelo novo piercing, pelas calças de marca, pelo iPod, pelo número de vezes que se armou em bom à frente dos amigos. Ó que discurso de velharias, bem sei, mas a verdade é que todo este invólucro até se toleraria melhor… sem erros ortográficos.
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1 comentário:
concordo Lira. Dá-lhes.
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