quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O (re)Tratado
Simplificar o funcionamento das instituições, aproximar a União Europeia dos cidadãos, torná-la mais forte. Então, mas... não era esse objectivo dos tratados anteriores? Aliás, apraz-me dizer que não haverá melhor maneira de minimizar a caduca problemática do défice democrático do que aprovar um Tratado sem referendo! É certo que os portugueses se estão marimbando para se pronunciarem face a questões nacionais, quanto mais a questões europeias que não fazem a mínima ideia do que são. Mas este não é, de todo, o método.
Sem grandes delongas acerca do que me parece uma repetida, excessiva verborreia escrita e oral, causou-me alguma náusea a opulência do evento. Sim, a mim cidadã e contribuinte europeia, de quem a UE se quer aproximar...
Não percamos a esperança. Pode ser que seja desta e Lisboa personificará a cidade onde as boas intenções foram, finalmente, levadas a sério. Fica um ponto positivo, até porque nos brindaram com Rodrigo Leão. Sempre vamos embalados nesse pseudo-optimismo.
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