Não me venham com tangas. Mulher que é mulher não tem menos desejo só porque está grávida. Até pode ter porque anda enjoada, mais cansada, etc. e tal, mas fora isso só poder haver uma razão: macaquinhos no sótão. Eles, por seu turno, ainda nos acham mais piada e redobram a vontade de nos saltar em cima (quiçá, por uma questão qualquer psicanalítica de domínio da fêmea e da cria em simultâneo), nós pelas hormonas aos saltos, frequentemente, redobramos a dita tesão, que é como quem diz, continuamos a gostar de foder. Sim, foder! Ou lá porque agora somos mães de família, respeitadoras e rebéubéu vamos perder a vontade de ser comidas à bruta? Claro que não. É muito bom fazer amor, com jeitinho, e miminhos e carícias na barriguinha, os dois num só e tal, como continua a ser bom mandar uma valente trancada. Os desejos mais animalescos, as fantasias, as excitações mais perversas não se esvaem assim, até porque se, de facto, estamos mais maternais e sensíveis, estamos, também, mais do que nunca, cientes do nosso papel de fêmea, com os sentidos despertos e a libido aos pulos.
Agora a maluqueira é ainda maior! Quando fazemos amor somos 3, e se fazemos umas brincadeirinhas, nós, gajas, sozinhas na nossa intimidade, somos sempre 2. É a loucura total, portanto, deixemo-nos de rodriguinhos e vivamos uma sexualidade plena, desde que saudável. Não fosse cá por uma sua excelência placenta andava já a fazer pela vida, que isto não há toque mais erótico que não me desfaça em líquidos lânguidos. Se calhar é por isso que ando assim… a trepar às paredes.
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