Ele há um néctar dos deuses, cujos poderes ocultos o vil mortal gostaria de dominar. Sorvê-lo é bendizê-lo, honrá-lo, permitindo que a sua magia penetre cada partícula do corpo, até ao ponto máximo de entrega, em que o mesmo se abandona numa dança ritual. O feitiço toma forma e, possuídos, saem-nos vozes, risos, pensamentos, lágrimas e gestos alienígenas, sob um acto de libertação mística que resgata os segredos velados. Não o neguemos. A beleza do culto está em saboreá-lo, deixar que nos use e brinque, porque, no fundo, nos revela.
Com um sorriso e um beijo de uma sua súbdita...
Oiça lá ó senhor vinho, Mariza
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