Chamam-lhe Outkast no feminino. É bem capaz, mas, na minha opinião, com uma sonoridade muito melhor, nem que seja pela voz. Possante, melódica… toda a música é uma onda, onde nos deixamos deslizar, ondular nos turururu’s das backvocals, quase com laivos orientais.
Para além do som me remexer as entranhas, acho aqui a Janelle com pinta de cyberfeminista, com uma picadela de olho à Donna Haraway e ao seu Cyborg Manifesto. Uma hibridez de género, com referências à expressão pelo self independente do sexo, do estereotipo, descolando capas pré-concebidas que rotulam comportamentos e formas de ser. Até o cabelinho e o óculo remete invariavelmente para esta outra grande maluca feminista.
Para além do som me remexer as entranhas, acho aqui a Janelle com pinta de cyberfeminista, com uma picadela de olho à Donna Haraway e ao seu Cyborg Manifesto. Uma hibridez de género, com referências à expressão pelo self independente do sexo, do estereotipo, descolando capas pré-concebidas que rotulam comportamentos e formas de ser. Até o cabelinho e o óculo remete invariavelmente para esta outra grande maluca feminista.
É uma Janelle(a) de oportunidade, esta babe.
Violet stars happy hunting, Janelle Monae
Violet stars happy hunting, Janelle Monae
I'm an alien from outer space (outer space)
I'm a cybergirl without a face a heart or a mind
(a product of the man, I'm a product of the man)
Ci ci ci
I'm a saviour without a race (without a face)
On the run cause they? hit our ways and chase my kind
They've come to destroy me
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