A sério que já tentei escrever alguma coisa que traduzisse o que senti ao ouvir e ver a entrevista de Mário Crespo a António Lobo Antunes, mas... palavras para quê?
Parte I
Parte II
Parte III
Embora não possamos afiançar dos sentimentos e emoções de entrevistador e entrevistado e, muito menos, possa concretizar o que eu própria senti, as novas tecnologias são amigas porque nos permitem ver e rever vezes sem conta aquilo que nos faz bem. E esta entrevista faz-me bem.
Dois grandes senhores numa conversa descontraída [embora seja visível o nervosismo de Mário Crespo], verdadeira, bonita. Uma conversa de sensibilidades e palavras usadas, de ambas as partes, com todo o cuidado e carinho. Admiro o trabalho de ambos, mas como acontece com todos os ídolos que temos, junto bocadinhos do meu imaginário à realidade que conheço da vida do António Lobo Antunes e torno-o assim o meu protótipo de escritor.
Nota máxima também para a frase que traduz o agradecimento do entrevistador pela presença e disponibilidade do escritor: "Foi bom vê-lo aqui hoje". Delicioso!
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1 comentário:
Ruralita,
muito bom teres posto isto aqui. Nao teria ouvido se nao fosses tu. A dignidade do Mario Crespo é impressionante.
Beijinhos, leo
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