sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mário Crespo entrevista António Lobo Antunes

A sério que já tentei escrever alguma coisa que traduzisse o que senti ao ouvir e ver a entrevista de Mário Crespo a António Lobo Antunes, mas... palavras para quê?


Parte I


Parte II


Parte III

Embora não possamos afiançar dos sentimentos e emoções de entrevistador e entrevistado e, muito menos, possa concretizar o que eu própria senti, as novas tecnologias são amigas porque nos permitem ver e rever vezes sem conta aquilo que nos faz bem. E esta entrevista faz-me bem.

Dois grandes senhores numa conversa descontraída [embora seja visível o nervosismo de Mário Crespo], verdadeira, bonita. Uma conversa de sensibilidades e palavras usadas, de ambas as partes, com todo o cuidado e carinho. Admiro o trabalho de ambos, mas como acontece com todos os ídolos que temos, junto bocadinhos do meu imaginário à realidade que conheço da vida do António Lobo Antunes e torno-o assim o meu protótipo de escritor.

Nota máxima também para a frase que traduz o agradecimento do entrevistador pela presença e disponibilidade do escritor: "Foi bom vê-lo aqui hoje". Delicioso!

1 comentário:

leo disse...

Ruralita,
muito bom teres posto isto aqui. Nao teria ouvido se nao fosses tu. A dignidade do Mario Crespo é impressionante.
Beijinhos, leo