sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Stand by
Paira uma dormência estranha, desconhecida. Apalpam-se, por isso mesmo, as reacções na sincera esperança de as saber ler correctamente e depois dar-lhes resposta. E que resposta? E para quando? O enevoado é ténue e o que parece pode não ser ou o que não é pode parecer. Daí a espera, que é mais seguro ficar no canto a observar até que tudo clareie e saibamos onde pisamos. Até porque, no fundo, é ensurdecedor o medo do irreversível, de não se voltar a alcançar aquilo que era. Tal e qual. E se assim for... como será? E querer-se-á? Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos, a espreitar atrás do sofá que o desfecho pode ser menos duro ao corpo que ao coração.
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