Que será de quem vive vazio da capacidade de se deslumbrar?
Há dias estive num dos sítios mais bonitos que conheço e assustei-me quando, algumas horas volvidas depois da chegada, me passeei de olhar pregado ao chão, deixando passar ao lado a vida que a cada minuto ali se arquitectava. Aliviada, percebi que estava noutro lado o meu deslumbramento: não me sentia uma forasteira num país estrangeiro nem dentro daquelas quatro paredes.
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