terça-feira, 15 de julho de 2008
Nervoso miudinho...
Chamo-lhe nervoso miudinho porque é assim que lhe costumam chamar. Mas este reboliço que para aqui vai, de miudinho não tem nada. E se me perguntarem a razão de tal nervoseira, não respondo. Porque não sei. Unhas, nem vê-las. Comida, no prato dos outros. Respiração, só com a ajuda de uma bomba, qual asmático com crises de caixão à cova. Pensamento, fixado naquilo que não posso esquecer. Por isso, revolvo agendas, cadernos e caderninhos, encho o telemóvel de lembretes, espalho tudo o que é papel que tenho que levar e recapitulo para ver se nada me falta. Parece que não! Falta-me a calma para usufruir o máximo possível deste momento de glória. Mas qual é o espanto?, pergunto-me, és sempre assim! Ainda se fizesse ioga (yoga, iôga, whatever)... Vai tudo correr bem, dizem.
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