segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

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Corpo pesado. Cansado. Peso morto. Voltas e voltas na cama até o sono chegar. Ele, que por sua vez, também é pesado e cansativo. Acordo mais do que uma vez, procuro notícias. Nada. Tudo na mesma. O coração chora baixinho e adverte-me que assim não vai aguentar muito mais tempo. Isso sei eu, respondo-lhe agressiva. Tenho a vida virada de pernas para o ar. A força que tinha para ajudá-las a tocar a vida para a frente com um sorriso, foi-se. Ouve-me, ajuda-me, abraça-me, desculpa-me.

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