sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
E qual é o mal?
Inicio as comemorações de uma noite que adivinho animadíssima, entre horas entediantes em frente à televisão em que as unhas levarão o desbaste habitual [ou mais do que habitual, acho que nunca as vi assim]. O frigorífico refresca a mão cheia de cervejas que comprei. Uma já cá canta e atrás desta virão outras tantas. Hoje está-me a dar para isto, o que é que hei-de fazer? Senhora minha mãe já levou as mãos à cabeça inquirindo onde é que irei parar assim. Acalmei-a dizendo que não estou a contar ficar inconsciente, apenas adormecida para ver se o tempo não custa tanto a passar enquanto espero pelo primeiro segundo do dia que começa daqui a umas horas. Depois disso, provavelmente irei dormir à espera que amanheça para mais uma jornada que espero melhor que a de hoje. E é assim, ao sabor de memórias e de umas cervejas que conto encontrar alguma paz, ilusória, porém.
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