sábado, 17 de janeiro de 2009

Desculpem, mas não sou pós-moderna!

Valores subjectivos, dependentes de contextos contra a objectividade, universalidade e fundamentalismos da modernidade. A recusa de verdades absolutas contra a existência da razão única. A procura de verdades contra a busca da Verdade...
Confesso que em nenhuma das duas situo a minha confissão: se, por um lado, o positivismo da modernidade me faz falta de ar e me coarcta os movimentos, por outro, as concepções pós-modernistas em defesa da máxima liberdade que associo frequentemente ao uso a bel prazer dessa mesma liberdade sem olhar a meios ou considerar a liberdade dos outros, faz-me crer que se trata de puro egoísmo. Cai-se, portanto, numa absoluta relativização de tudo e mais alguma coisa e isso não traz saúde a ninguém. No entanto, se a modernidade da ética traz consigo uma régua e um esquadro e tudo se tem que passar dentro das linhas delimitadas pela sociedade, pela norma, pelo que outros consideraram mais correcto, então também não leva o meu voto.
Tudo isto para dizer uma coisa muito simples: não me deixarei levar pelos não-valores da pós-modernidade, mas não me fecharei na total rigidez dos princípios modernos. Porque quero ser feliz. Contigo!

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