Eras tu o meu alimento e mais ninguém. Sabias do que gostava e aquilo de que precisava. Lembravas-me tu, aliás, muitas vezes, que também eu precisava de precisar de alguma coisa. Como todos precisam.
Delas recebo o amor que naturalmente se recebe entre pais e filhos e entre irmãos. Apesar de muito, não é o bastante. Não podem também elas avaliar a dor e o sacrifício que tenho feito para acordar todos os dias. Não pode ninguém. Só eu que teimo em continuar a olhar-me ao espelho para nada mais ver senão cinzento e sombra. Olho para dentro e vou-me conhecendo um pouco melhor. Sei que não sou aquilo que tenho sentido na última semana, mas temo sozinha não ser capaz de arregaçar as mangas mais uma vez e seguir em frente. Até porque não se pode seguir em frente quando uma parte de nós fica lá atrás ou nos ultrapassa... Beijo-te e sigo para junto dela porque ela precisa de mim.
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