Pois que numa destas noites me deu para sonhar com sua excelência Meia de Leite. Muito me tenho perguntado onde fui eu buscar tal ideia e tal teor, sendo que, lá por portas e travessas, me deparava no leito de dormir em cambalhotas infindas e a modos que entediantes (coisa que nem vem ao caso). Ora, que tal personagem envergava vestes duvidosas e fazia uso de dois – como diga – cachuchos ostentando gandulagem e compromisso, que se me fixaram na memória e não mais saíram, mesmo alguns dias passados do trauma. Todo o estilo que é de seu tom se resumia a uma vil e desesperada necessidade de possessão e descarga seminal. O meu tédio e indiferença eram tais que ainda recordo os pensamentos que me surgiam:”então, deixa-me lá despir, enfiar isto num instante só para não desperdiçar, ai que canseira, estava bem era a dormir, ah já está”.
Nada do que o meu inconsciente conjecturou teria, à partida, toques de realidade. Mas… ou será que tem tudo a ver com a diluição da única poeira que me impedia de seguir caminho sem nodoazinha?
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