Se o mesmo tivesse acontecido em todos os Estados-Membros desconfio que o resultado não seria muito diferente. Provavelmente, traduzido numa abstenção gritante, mas com o intuito idêntico: protesto, desinteresse, completa ausência de informação.
Enquanto continuarmos a não chamar os cidadãos a dar o seu parecer, não nos podemos queixar da parca envolvência nas questões políticas, em geral e europeias, em particular.
Fiquei contente que a Irlanda pudesse "falar" e que se manifestasse contra. Que obrigue todas aquelas mentes brilhantes e intelectuais a descer ao "povinho" e a deixarem-se de discursos demagogos assentes no bem comum e na união dos povos iluminados, quando optam deliberadamente pela desinformação paternalista. "Deixem as altas patentes decidir antes que a vossa ignorância estrague isto tudo."
Mas não tinham já percebido com a história da Constituição que a dita Europa dos europeus não funciona assim?
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