Pois é, meia dúzia de anos volvidos depois da primeira vez que sorri sem medos às novas tecnologias, eis que até já sou capaz de reconhecer que me surpreendem a cada dia. Não deixando, contudo, de me preocupar, admito que podem trazer-nos coisas boas. Quanto mais não seja, a prova provada do progresso. Reservo-me, porém, o tecer de maiores elogios, por exemplo, a uma tal SecondLife, primeiro porque não a conheço por aí além, depois porque me parece que a construção de uma vida paralela, ainda que virtual, tem sempre um quê de perversidade.
Mas, tecnológica, queria comentar que a Proto - Associação Teatro Observatório tem a partir de hoje a funcionar o TOA (Teatro Observatório da Amadora), "um espaço com dois pisos, dividido em diferentes áreas: auditório, sala de exposições, salão de chá, estúdio de produção, loja e bilheteira, armazém, filmoteca, imaginoteca e até casa de banho" (In metro de 25/06/2008). Virtual! A bem da inovação e do exercício livre da máxima criatividade, parecem dizer. Nada contra. Mas, deixa cá dar uma espreitadela para ver se percebo como é que eles pensam transportar para o espaço virtual as emoções e sentimentos que nos desperta um conjunto de actores de carne e osso, a usar da voz e do corpo num palco bem ali à nossa frente...
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