Outra vez as palavras a atropelarem-se nos pensamentos e a não conseguir fazer sair mais do que um passa-se alguma coisa? Sufoco! Porque não sei fazer-te falar. Porque temo o seco nada que tinha que acabar por sair. Porque tenho medo de perguntar. Gostava de saber porque me gostas e não sei perguntar. Que planos fazes para nós e não me sai uma única palavra. No máximo atiro as perguntas para o ar, como se por brincadeira, para ver se as queres apanhar e, sem precisares de pensar, aquietares-me com as respostas.
Sempre que me deixas assim fico com o coração pequenino. Quando mal abro a porta do carro e levas a mão direita às mudanças como quem já vai atrasado para um compromisso inadiável é porque alguma coisa não está bem. Deixas-me, mesmo assim. Esboço o sorriso da criança que pergunta mas o que é que eu fiz?, mas parece que nem reparas, porque pensas que a esta sei responder. Magoei-te sem querer. Desculpa. Mas o que quero é olhar-te o sorriso e sentir que te faço feliz!
Era bom que sorríssemos amanhã!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário