segunda-feira, 23 de junho de 2008

Outra vez...

Outra vez as palavras a atropelarem-se nos pensamentos e a não conseguir fazer sair mais do que um passa-se alguma coisa? Sufoco! Porque não sei fazer-te falar. Porque temo o seco nada que tinha que acabar por sair. Porque tenho medo de perguntar. Gostava de saber porque me gostas e não sei perguntar. Que planos fazes para nós e não me sai uma única palavra. No máximo atiro as perguntas para o ar, como se por brincadeira, para ver se as queres apanhar e, sem precisares de pensar, aquietares-me com as respostas.

Sempre que me deixas assim fico com o coração pequenino. Quando mal abro a porta do carro e levas a mão direita às mudanças como quem já vai atrasado para um compromisso inadiável é porque alguma coisa não está bem. Deixas-me, mesmo assim. Esboço o sorriso da criança que pergunta mas o que é que eu fiz?, mas parece que nem reparas, porque pensas que a esta sei responder. Magoei-te sem querer. Desculpa. Mas o que quero é olhar-te o sorriso e sentir que te faço feliz!

Era bom que sorríssemos amanhã!

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