sábado, 29 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Um hobby, um passatempo, um part-time - Parte II
"Sabes quem também gosta muito de fazer puzzles?", disse o macho.
"Hmmm... a amiga do rapaz do gongue...", respondi.
"Sim.", disse o macho com um sorrisinho cabrão.
"Era só o que me faltava, estar aqui a cumprir padrões! Das duas uma: ou páro de vez com esta merda, que não vou compactuar com qualquer espécie de extensão do que quer que seja, ou faço disto uma competição na minha cabecinha triste e ela vai ver quem é a exímia a fazer puzzles!", congeminei eu com os meus botões.
Claro que optei pela segunda via. Até porque gosto mesmo de fazer isto.
"Hmmm... a amiga do rapaz do gongue...", respondi.
"Sim.", disse o macho com um sorrisinho cabrão.
"Era só o que me faltava, estar aqui a cumprir padrões! Das duas uma: ou páro de vez com esta merda, que não vou compactuar com qualquer espécie de extensão do que quer que seja, ou faço disto uma competição na minha cabecinha triste e ela vai ver quem é a exímia a fazer puzzles!", congeminei eu com os meus botões.
Claro que optei pela segunda via. Até porque gosto mesmo de fazer isto.
Um hobby, um passatempo, um part-time
Uma vez, numa agradável sessão de catequese, o meu animado colega P. foi indagado sobre o que era, para ele, rezar. Ora, vindo de quem veio a resposta, não se poderia esperar outra coisa, quer pela boa disposição do dito, quer por não fazer a mínima ideia da "actividade" em si.
"Ora rezar... é um hobby, um passatempo, um part-time!", o que deixou a nossa catequista sem saber se havia de rir ou chorar.
Cá está, para mim, um hobby, um passatempo, um part-time: fazer puzzles. E esta é a imagem que não me sai da cabeça há uns dias, assim aos pedaços com extremidades, pontos de cores garridas e pormenores visuais quase obsessivos. A toda a hora salto para a mesa para fazer mais um bocadinho, depois de ter encontrado todas as peças de contorno, com a "moldura" já preparada para encher. Sim, que isto requer alguma técnica. A encomenda chegou-me aqui da menina "sopas de cavalo cansado" e o quadro será para ela, que o prazer me advém da execução. Nada a ver com momentos zen de descontracção ou relaxe. Dá-me pica descobrir as peças certas, decifrá-las no meio da confusão e construir um desenho lógico, vê-lo crescer aos poucos. Logo eu que tenho um cérebro mais esquerdino, isto não parece assentar-me em nada, mas enfim... deve ser da componente artística do objecto.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Nicas, seu rebento e vinho vão viajar!
Tal e qual duas Anitas mamãs, lá vamos nós amanhã com o Pequeno rumo às bandas do Castelo de Bode. Alguns dirão que é um cenário atípico, aliás, a senhora do hotel disse-o de forma algo subtil logo após a informação de que somos duas mulheres e uma criança: "Aaaaaah, mas a cama é de casal!". Ó senhora, menos! Deixe-se de preconceitos e leve-nos mas é o pequeno-almoço ao quarto com vista para o lago e sem custos adicionais.
Se há coisa que eu não esperava...
... era que o Ficheiro Secreto se transformasse num homem com alguma piada. Mas aqui está ele, vários anos volvidos da série de ovnis e quê, numa performance interessante, vá.
. [este pontinho carece de explicação: é que não estou a conseguir deixar um espaço entre o texto de cima e a fotografia; o pontinho de baixo serve o mesmo objectivo, pois este texto que aqui agora acrescento entre parêntesis rectos engata-me aqui a estética da coisa à mesma]
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. [este pontinho carece de explicação: é que não estou a conseguir deixar um espaço entre o texto de cima e a fotografia; o pontinho de baixo serve o mesmo objectivo, pois este texto que aqui agora acrescento entre parêntesis rectos engata-me aqui a estética da coisa à mesma]
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Contemporâneos
Nunca fui à bola com esse projecto denominado "Amália Hoje". Este bem diz que o público "aderiu" bem ao projecto, pois é isso mesmo que me soa. Juntar três marmanjos que não fazem sentido nenhum juntos (queriam repetir a dose dos Humanos?)e reformular uns hits da Amália, com a outra a gritar muito, a abrir muito aquela bocarra com a mania que tem estilo. Epá, não me convenceu. Deixem-me lá dizer mal... Este sketch retrata-os exactamente como os vejo. Então o panilas do Paulo Praça e o Fernandinho dos Moonspell lá caídos de pára-quedas, estão impecáveis.
O que eu gosto é do meu Camané. Pronto, cada um com a sua pancada, a minha vai para o Camané! Coitadinho... É o maior em qualquer situação! Além de que lhe vejo um charme que não consigo bem explicar. Há um je ne sais quoi nos baixotes que me atrai.
O que eu gosto é do meu Camané. Pronto, cada um com a sua pancada, a minha vai para o Camané! Coitadinho... É o maior em qualquer situação! Além de que lhe vejo um charme que não consigo bem explicar. Há um je ne sais quoi nos baixotes que me atrai.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Só para virar o registo
PS: Adoro o Adolfo. Então desde que o vi a exercer as suas funções de jurista no Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, com a secretária a chamá-lo de "Sr. Dr." passei a adorá-lo ainda mais. É uma personagem fascinante.
No Centro de Saúde
É importante que se diga aqui que, neste momento, domino esse espaço de convívio que é o Centro de Saúde. Esta menina que está aqui levanta-se às 7h30 da manhã para lá estar a aguardar vez e, assim, controlar todo aquele rebuliço. Acreditem que vale a pena conhecer estes meandros. Sou expert em todo o movimento de “aguardar vez”: é o tirar senha, fazer conversa com os velhos que vão mudar o penso, saber quantas pessoas estão à minha frente e atrás de mim. É o controlo da hora a que chega a menina da recepção, que é nova porque a Dona Júlia já se reformou, é o saber que posso ir a casa comer qualquer coisinha porque o médico só chega às 10h, é o sacar do papelucho da isenção e… enfim… a parte melhor de exibir orgulhosamente esta pança e passar à frente daquela malta toda, desde madrugada à porta do centro. Sim, porque isto anda pela hora da morte! (Ai os pontos de exclamação e o caralho…) Há dois médicos que se reformaram e não há substitutos, logo vai tudo ao recurso e é um ver se te avias. É vê-los a levantar-se quando chamam o número 5 e eles têm o 9 ou o 10 para fazer a inscrição, não vá alguém passar-lhe à frente por alguma razão sobrenatural. Assim vão logo “ocupando lugar” e afirmando presença. É todo um complexo processo comportamental, digno de estudo do António Barreto. Nunca me imaginei neste filme, mas a verdade é que quando alguém hoje perguntava quem era a última pessoa para o recurso eu respondi: “Acabaram as senhas, são só 20. Agora só às 14h para novas inscrições”. E pronto, aí percebi que estou muito à frente… até demais. Pensava andar nestes giros daqui a uns 40 anos, mas parece que me antecipei. Isto da prenhice tem contornos parecidos… Então se confessar que tenho papado tudo o que é programa televisivo de Verão tenho o perfil traçado.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Espectacular
É um blog completamente marado, alucinado que gosto sempre de visitar, de nome Isabelle Chase Otelo Saraiva de Caravalho. Volta e meia aparecem lá com piadolas espectaculares, como esta... Cá eu parto-me toda!
Petit Petit-fils Revisited
Diz a Anais Nin para o Henry Miller: Ó Miiiiiiiiiiiiler, mil e uma noites de amor com você!
Petit Petit-fils Revisited
Diz a Anais Nin para o Henry Miller: Ó Miiiiiiiiiiiiler, mil e uma noites de amor com você!
domingo, 16 de agosto de 2009
Coco avant Chanel
Há filmes biográficos melhores, é um facto. Fui simplesmente para ver a Audrey Tautou. A biografia da Grabrielle Chanel nunca me interessou. Imaginei que fosse um filme light, mas com o mau humor de hoje, só mesmo filmes que não obriguem muito a pensar. Por isso comecei pelo Pretty Woman, na Sic, pela centésima trigésima sétima vez, pelo menos, logo a seguir ao almoço e, como decidiram deixar-me cá ao fundo sozinha, pus os pés ao caminho e fui arejar as ideias. Foi bom. A Audrey é bonita demais e o filme pode entender-se como uma ode à liberdade feminina. Liberdade de expressão, liberdade de escolha. Liberdade. Regressei a casa como uma pena: leve e esvoaçante. Não fosse esta dor de dentes que desde ontem não me larga, até sorria. Uma vez que não passa, aproveito para chorar e faço-o sob o pretexto de a dor ser insuportável.
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sábado, 15 de agosto de 2009
Querido Avô,
Voltei a vestir teu casaco. Aquele que já tinha trinta anos de vida quando decidiste que quem o herdava era eu e não uma das minhas tia. Ao vesti-lo foi como se estivesse envolvida num teu abraço. Senti-me em Paz. Obrigada.
Está quase aí o teu aniversário, mas não vamos poder saborear o doce da Avó, aquele que foi a última sobremesa que tomámos juntos. Há 6 anos já. Foste-te há tanto tempo, Avô! Cedo demais... E fiquei à toa, sem saber o que fazer depois de ti. Empenhei-me em sossegar, porque sei que precisas que sosseguemos para tu próprio viveres a eternidade em paz. Não é tarefa fácil, mas lá vou conseguindo. Revisito o teu sorriso vezes sem conta, lembro as tuas dentadas que deixavam os nossos gelados a meio, o teu polegar a ferrar na nossa mão das poucas vezes que a juntávamos à tua. Lembro-me de baixares a cabeça à chegada e à despedida para beijar-te a testa. Tenho saudades tuas, Avô! E hoje sinto um vazio enorme que não sei de onde vem. Tu sabes que eu sempre fui um bocadinho mariquinhas, qualquer coisa era motivo para esta tua neta se pôr lavada em lágrimas nas escadas do quintal à espera que alguém passasse. Vivemo-nos muito quando eu era pequena. [Ainda bem que fui a primeira dos netos! Acho que te tive como nenhum dos outros teve a sorte de te ter.] Tenho pena que tenhamos vivido longe um do outro nos últimos anos que antecederam a tua partida, mas sonho reencontrar-te um dia confortavelmente sentado nas nuvens para juntos percorrermos as memórias da vida que partilhámos.
Um beijo da tua neta
P.S. Vai passando por mim.
Está quase aí o teu aniversário, mas não vamos poder saborear o doce da Avó, aquele que foi a última sobremesa que tomámos juntos. Há 6 anos já. Foste-te há tanto tempo, Avô! Cedo demais... E fiquei à toa, sem saber o que fazer depois de ti. Empenhei-me em sossegar, porque sei que precisas que sosseguemos para tu próprio viveres a eternidade em paz. Não é tarefa fácil, mas lá vou conseguindo. Revisito o teu sorriso vezes sem conta, lembro as tuas dentadas que deixavam os nossos gelados a meio, o teu polegar a ferrar na nossa mão das poucas vezes que a juntávamos à tua. Lembro-me de baixares a cabeça à chegada e à despedida para beijar-te a testa. Tenho saudades tuas, Avô! E hoje sinto um vazio enorme que não sei de onde vem. Tu sabes que eu sempre fui um bocadinho mariquinhas, qualquer coisa era motivo para esta tua neta se pôr lavada em lágrimas nas escadas do quintal à espera que alguém passasse. Vivemo-nos muito quando eu era pequena. [Ainda bem que fui a primeira dos netos! Acho que te tive como nenhum dos outros teve a sorte de te ter.] Tenho pena que tenhamos vivido longe um do outro nos últimos anos que antecederam a tua partida, mas sonho reencontrar-te um dia confortavelmente sentado nas nuvens para juntos percorrermos as memórias da vida que partilhámos.
Um beijo da tua neta
P.S. Vai passando por mim.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Esteticista
Sim, é o novo talento do progenitor. Tanta mariquice e "como é que hei-de fazer?" e, afinal, tenho aqui um ás da arte depilatória. Eu já tinha percebido a dificuldade em colocar/tirar a roupa da máquina, colocar/tirar a loiça da máquina, cortar as unhas dos pés e espalhar creme nas pernas. No entanto, devo afiançar que a maior das adaptações consiste no facto de deixarmos de ver a patareca. É verdade que nunca lhe prestei grande vassalagem, ela cumpria o papel dela e eu tratava dela dentro do mesmo registo. Nunca me pus, propriamente, a abrilhantá-la, a fazer-lhe penteados, a pô-la cheirosinha ou a vesti-la com requinte. Sim senhora, cumpro a minha higiene diária, mantenho-a asseada, dou-lhe uma aparadela, mas nunca andei cá com depilações a regra e esquadro, em que vai pêlo do cu e tudo. Nem fios dentais. Não me convencem pedaços minúsculos de tecido a assar-me as entranhas, naquele roça-roça o dia inteiro que nada tem de confortável. Sofrer para ser bela, mas não tanto. Para já, existem alternativas bem mais sexy com alguma transparência, um tecido mais apetecível ou uma cor ousada que, a meu ver, dão dez a zero a essa treta das bochechas celulósicas a baloiçar. Por outro lado, em alguns espécimes do género a malta até agradecia que vestissem outra coisinha que abonasse mais a seu favor, tal o espectáculo degradante que salta à vista desarmada. Bom, posto isto, lá comecei a pensar que, uma vez que a hora H se aproxima e devia ir já semi-preparada para o efeito, achei que devia fazer uma depilação às partes íntimas, não fossem as queridas enfermeiras espetar-me gilettes ferrugentas para desbravar caminho à maluca. É certo que as ditas partes não deverão ficar lá muito bem tratadas no final da tal horinha (pequenina, por amor de Deus!), mas tudo tem a sua dignidade. Aqui o parceiro da vida teve a hombridade de aceitar o repto, sacar da maquineta de cortar o cabelo e embrenhar-se na floresta negra. Pois sim, que não fiz mal a ninguém para sofrer por antecipação e esfolar-me viva com cera ou submeter-me a choques eléctricos com uma máquina depiladora. E foi assim, com muito carinho e atenção que o meu querido me tornou uma mulher nova, protegendo sempre os pontos mais sensíveis, clitorianos e afins, que no fundo dão sentido às nossas vidinhas insípidas. Aliás, garanto-vos que adorou a experiência e faz sempre bem promovermos estes momentos de intimidade mais… alternativa. Enfim, mais leve, airosa, fresca e fofa, mais exposta, é um facto, mas até tem a sua piada.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Em plena época balnear de regresso à terrinha
Aqui fica o meu bem-haja a todo o emigrante, com esta balada comovente, relatando uma tragédia sanguinária que parece não ter fim.
Avisam-se os mais sensíveis, para não ouvirem. De todo. É um drama a seguir ao outro.
Avisam-se os mais sensíveis, para não ouvirem. De todo. É um drama a seguir ao outro.
Entre cidades
De volta à cidade grande, percebo que o que mais me custa quando deixo a cidade mais pequena é o facto de ela ser a personificação quase perfeita do dolce fare niente. Como se os dias se prolongassem, como se me sentisse mais acarinhada pelo sol, como se todas as noites fossem uma noite de sábado - agitadas mas ao mesmo tempo tão tranquilas que nem deixam adivinhar que depois do dia seguinte voltámos à jorna.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Um doublezinho não faz mal a ninguém, vá!
Vou só ali comprar um geladinho, venho já. Vai ser mesmo este pequenininho. É o único que me safa quando estou em carência.
Eu bem tentei que a ordenação em fila indiana das molas da roupa ali em casa da Lira resultasse, mas não ajudou nem um bocadinho... A vida é dura, pessoal!
Chamo-me Zé, vim para aqui a pé e agora tenho um Cadillac
"Andava eu na autovia, já nem me lembra bem aonde
Com uma bela matulona de quem por acaso até gostava
Quando ela assim, sem mais nem menos, teve uma crise de ciumeira
Eu parei, abri a porta e disse: Filha, vai lá á tua vida!"
Para a Lira
Se soubesses o bem que me fazes, saberias do meu coração aos pulos pelo dia que já não tarda. Poder falar-te sempre que tenho vontade ou preciso compensa a impossibilidade de vos abraçar e beijar sempre que penso em vós. Com o passar dos anos foste-te tornando uma pessoa ainda mais bonita e penso em ti com um sorriso. Conheces-me melhor do que ninguém, eu acho. Para ti não tenho segredos, nem filtros, lágrimas contidas ou gargalhadas sarcásticas guardadas quando os assuntos até são delicados.
O que já vivemos e o muito que ainda nos espera permitem-me dizer que sou mais feliz porque fazes parte da minha vida, porque Ela também fez e sorrimos juntas e porque a criança que agora mais espero me lembra que a vida pode ser muito mais bonita.
Obrigada. Amo-te.
O que já vivemos e o muito que ainda nos espera permitem-me dizer que sou mais feliz porque fazes parte da minha vida, porque Ela também fez e sorrimos juntas e porque a criança que agora mais espero me lembra que a vida pode ser muito mais bonita.
Obrigada. Amo-te.
domingo, 9 de agosto de 2009
Fazes-me falta
Eu sei que me andas a rondar. Precisava de ti agora, mais do que nunca e tu sabes isso. Quando, aparentemente, tudo está, mais ou menos, calejado, chegam-nos estas surpresas para mostrar que nunca nada vai estar definitivamente sarado. Vai chegar uma terceira parte de nós e sinto-nos perdidamente incompletas. Falta-me a âncora para entender uma parte de mim, que também é tua. Falta-me que estejas, só. Há um papel que me é pedido, aquele que é o teu e que eu precisava que me ensinasses. Melhor ou pior, não interessa. Também nós duas teremos lutas, tal como nós duas tivemos, mas seremos, da mesma forma, uma mesma carne, de um mesmo sexo. A prolongar-te. Faz-me impressão que me estejas tão longe, às vezes como se não tivesses existido e fizesses parte de um sonho marcante que nunca esqueci. Pareces irreal, embora ainda te sinta o cheiro. Sabes, culpo-me porque a estou a obrigar a viver sem ti. Porque tu és essencial e farias a vida dela mais feliz. Não te esqueças de ir aparecendo, como da última vez. Vou tentar lembrar-me do mesmo truque: pensar sempre que ainda vai ser pior, até que acaba e afinal não custa.
Fazes-me tanta falta.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
De repente...
... deu-me vontade de comer isto. Stroopwaffel.
Lembra-me as últimas férias em Amesterdão, de visita ao Emme. Comemos destas bombas calóricas até ao enjoo! Trouxe-as quando regressei, na mala que ainda hoje tinha o selo do aeroporto e cujo próximo destino é mesmo a Maternidade. Mal eu sabia que a próxima viagem seria das mais radicais...
Lembra-me as últimas férias em Amesterdão, de visita ao Emme. Comemos destas bombas calóricas até ao enjoo! Trouxe-as quando regressei, na mala que ainda hoje tinha o selo do aeroporto e cujo próximo destino é mesmo a Maternidade. Mal eu sabia que a próxima viagem seria das mais radicais...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Rita Carmo
É a fotógrafa do Blitz. Já tinha esbarrado em fotos fantásticas de malta da música tiradas por uma tal de Rita Carmo. Descobri que tem um blog e que nele consta algum do seu trabalho. Muito, muito bom. Em todas as fotos há uma criatividade imensa e uma maneira de captar a pessoa tal e qual o seu perfil, enquanto artista. Enfim... só vendo.
Cá está
"Teatros, exposições, concertos e dança não foram afectados pela crise"
E ainda há quem diga que a cultura não é um bem essencial. Pois pode não ser, mas para alguns - que pelos vistos já não são tão poucos como isso - começa a ser como pão para a boca. O passado concerto de Leonard Cohen pareceu evidenciar isso mesmo. Ou então, especulamos que só consome cultura quem não é afectado pela crise, o que não me parece, de todo viável. É sabido que se trata de uma minoria, aqueles que mal se ressentem de uma recessão económica a nível mundial, já para não falar que dentro dessa minoria existem imensos espécimes que se estão nas tintas para teatros, concertos e filmes. Preferem gastar balúrdios em copos na discoteca mais in do momento ou passar férias em Ibiza. Cada qual com sua preferência! Não há que censurar. Mas é bom saber que os públicos da cultura parecem cada vez mais fieis e que, de facto, os comportamentos se aprendem, se incutidos.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Fumos
Mas não sou beata, me criei na rua
Tem uma força do caraças! E gosto da ideia de não se ser beata:
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Vim morar nessa cidade por força das circunstâncias
Sou assim desde criança, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha e se eu 'tou te dando linha é pra comer você
Aprendi a me virar sozinha e se eu 'tou te dando linha é pra depois te abandonar
É isso aí Ana Carolina!
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