domingo, 16 de agosto de 2009

Coco avant Chanel

Há filmes biográficos melhores, é um facto. Fui simplesmente para ver a Audrey Tautou. A biografia da Grabrielle Chanel nunca me interessou. Imaginei que fosse um filme light, mas com o mau humor de hoje, só mesmo filmes que não obriguem muito a pensar. Por isso comecei pelo Pretty Woman, na Sic, pela centésima trigésima sétima vez, pelo menos, logo a seguir ao almoço e, como decidiram deixar-me cá ao fundo sozinha, pus os pés ao caminho e fui arejar as ideias. Foi bom. A Audrey é bonita demais e o filme pode entender-se como uma ode à liberdade feminina. Liberdade de expressão, liberdade de escolha. Liberdade. Regressei a casa como uma pena: leve e esvoaçante. Não fosse esta dor de dentes que desde ontem não me larga, até sorria. Uma vez que não passa, aproveito para chorar e faço-o sob o pretexto de a dor ser insuportável.
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