domingo, 24 de fevereiro de 2008

Esta noite


Dispidida foi coisa que não quisemos fazer. Mais uma senhora que me deixa sem palavras. O concerto inteiro foi a puxar pela terra, pelo calor, pelo castanho, pelo batuque da saudade, da paixão e da identidade. Em momento algum aqueles músicos, com alma nos dedos, perderam a sintonia daquela voz doce, quente, rouca e sensual daquela menina de nome Mayra. Como se tal bela mulher personificasse Cabo Verde esta noite, ao emanar genuinidade por todos os poros e a fazer-nos suster a respiração a cada nota. Muito bonito.


Lua, Mayra Andrade

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