Mais uma vez. Lá ando eu com os tarecos para trás e para a frente. Desde que voltei senti-me em casa por estar na minha terra, não porque tivesse, de facto, a minha casa. Regressar à casa dos pais depois de uns anos sozinha tem muito que se lhe diga. Não porque o nosso espaço não seja compreendido, mas porque o nosso espaço passou a ser outro e aquele também já não é nosso. As minhas (des)arrumações, os meus cheiros, as minhas cores, as minhas estantes, os meus hábitos, as minhas comidas, os meus horários.
Depois há os homens, que vão funcionando connosco em simbiose e quando é, é até ao enjoo e à exaustão. Por conseguinte, há que moldar os gostos, hábitos, atitudes e... ninho. Andar cá e lá sabe bem no início, mas depois cansa. Vai daí que me vou de pochette valise rumo ao meu novo poiso e mentalizo-me para os dias loucos que se avizinham.
Ele é um manancial de tarefas a organizar, desde encaixotar tudo e mais alguma coisa, a preparar transporte, a sondar nova mobília, novas disposições e novas necessidades. Confesso que me dá imensa pica no início para depois me frustrar logo a seguir. "Podia fazer isto e comprar aquilo e mais aqueloutro" mas passado um tempo constato desiludida que não tenho metade do capital e da criatividade necessários.
Posto isto vou pensando no assunto de forma comedida, sendo que a dimensão de coisas e coisinhas que devo mover num espaço de 120km... empalidece-me.
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1 comentário:
Mudar é bom, dá novo fôlego.
Mesmo que se mude só a disposicao dos móveis em casa.
Há que ver a mudanca com optimismo!
Forca aí!
Ass.: Ruralitas unidas.
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