Mais um ano que passou e nem por isso estás menos presente. Às vezes parece que ainda estou há seis anos a sonhar, ou então que os primeiros 17 anos da minha vida foram a sonhar. Só sei que algo deixou de fazer sentido quando te foste. Ainda hoje não sei se sei lidar com a tua ausência, se estou dormente ou saudavelmente a recordar.
Só sei que me fazes bem, mesmo se não estás. Como alguém me disse há uns dias: "Quando não estás... estás."
O teu riso ainda ecoa nos meus ouvidos, a piadola sarcástica sempre na ponta da língua, o teu cheiro, o teu mimo, a voz irritada. Sou um pouco de ti a cada dia que passa. Cada vez mais. E quando assim acontece, continuo a ter-te comigo, como se estivesses entranhada em mim. Da minha boca, dos meus gestos, revelas-te tu.
Vivo a tua eternidade. Porque somos uma só.
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