quarta-feira, 9 de abril de 2008

Então, de ti cuido eu...

Tão bom de ouvir!

Oh se fosse assim tão fácil... Sabes, porventura, o que é cuidar de mim? É cuidar de exigências mil, fruto de uma dose redobrada de insegurança e de outro tanto de incertezas do que será o dia de amanhã. É pisar a medo o terreno que se avizinha, tremer de cada vez que sinto o chão fugir, esconder-me, sozinha, comigo. Em silêncio. Cuidar de mim é rir também, porque eu até sou uma miúda divertida, é mimares-me por tudo e por nada e eu gostar, é não me mimares por uns segundos e eu reclamar a atenção. É olhar-te lá no fundo e sorrir e depois esconder o sorriso por não saber se seremos capazes, se serei capaz, se serás capaz. Ter-te dentro de mim e soltar uma gargalhada porque é bom! Fechar os olhos e ver-te a silhueta e o sorriso e as carícias que sinto mesmo quando não estás. Cuidar de mim é também cuidar do medo. Mas o importante é cuidar de nós.

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