terça-feira, 1 de abril de 2008

Grão de areia feliz

Oscilo entre passeios flutuantes de algodão doce por tapetes de nuvens e o rastejar fatigado na terra escura, arenosa e esburacada. Falta-me encontrar as palavras enlameadas que restaram da enxurrada, mas depois descubro que não me apetece. No entretanto do cataclismo algumas surgem sujas, sem o encanto e perfeição que espelham. Preciso de as lavar, polir e beijar. Fazer-lhes jus à magnificência.

Deslumbro-me a cada dia pelo equilíbrio no meio do caos.

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