quarta-feira, 9 de abril de 2008
É esse teu cheiro...
... o culpado por querer ter-te junto a mim a toda a hora. Desde o primeiro minuto naquele balcão de madrugada veraneante a desafiar-nos para a partilha de cheiros, logo ali, sem preconceitos, palavras, toques ou beijos, apenas cheiros a imaginarem as sensações do corpo ao lado, do nosso corpo no corpo ao lado. Colados, calados. Atirar-me ao teu pescoço e sorver-te a essência até à última gota. Ver atordoarem-se os sentidos e viver assim nesta dormência suave. Tocarem à porta e saber que és tu, porque descubro o odor do teu corpo à distância. Porque mesmo antes de chegares te toco e abraço, num abraço quente que pede o calor do teu corpo mais e mais. Encontrar-te o cheiro no meu corpo e inspirar, inspirar até que se gaste e assim ter mais uma desculpa para te ter a meu lado esta noite. Noctívaga, vampira. Excita-me o cheiro de recantos inauditos e a ideia de cheiros mais intensos que se expelem com doçura e prazer. Excitas-me tu!
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