Desencontros.
Como o tempo.
O sol volta a esconder-se.
Eu a pensar que ia ver o pôr-do-sol do cimo de um castelo: levas a miúda e é um espectáculo lindo!
Já não percebo nada.
Sorriso aberto, verdadeiro. Ontem. Daqueles que não temem, acreditam.
Golpe inesperado. Não vai a lado nenhum. Não me ouviste isso, nunca!
Aterroriza-te o medo de o coração te passar a perna e se entregar aventureiro.
Foges, por isso. Medroso. Egoísta.
Era tarde. Tarde não posso ficar, além de que não é razão para duvidares.
Porventura, terás outras. Tens outras. Temos outras.
Disse-te: senti-te tão meu e eu tão tua, que a surpresa me cegou e impediu o sono descansado.
Sonhei contigo.
Aceitei sempre o desafio de cuidar dos teus medos. Com carinho. Cuidei deles com ternura.
Agora preciso eu da tua ajuda. Então, de ti cuido eu! Sim? Quando? Conversa...
Não vamos perder mais tempo. Não é bonito pôres a nossa construção nesses termos. Mas que posso fazer? Sempre que negaste, tentei. Com um brilhozinho nos olhos.
Precisava eu agora que me amparasses o passo. Me secasses as lágrimas que têm direito a cair. Me serenasses o coração quando me quer saltar boca fora.
Tu foges. Gosto de ti mas não dá... Desculpa. Outra vez?Acho que perdi as forças...
Voltamos a ser como dois amantes de olhos vendados.
Desculpa-me por gostar muito de ti. Mas nem sempre sou capaz de ser a fonte que jorra força suficiente para nos alimentar aos dois... Mas esta sou eu. Nunca to escondi.
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