quinta-feira, 9 de julho de 2009
Gostoso pra xuxu
Vi-o ao final do dia. A correr. A luz alaranjada da hora, o calor ainda tórrido e aquele composto orgânico a balançar os membros vigorosamente, suado, calção a deixar conhecer mais músculos e t-shirt a bailar ao vento, roçando ao de leve as costas molhadas. Nunca lhe achei grande piada. Tem um ar betinho, demasiado certinho para os meus parâmetros. Aloirado, olhos claros, tudo o que veste é de qualidade, com combinações de cores e estilos ao pormenor. Eu que gosto deles mais abandalhados e com ar de mauzões, não lhe encontrava grande convite sexual para com o meu eu libidinoso. A mocinha, sua esposa, entra no mesmo tom das aparências, à dondoca e para qual não há pachorra entre os milhares de “imensos” que diz durante uma conversa e o esgatanhar à procura do glamour perdido. No entanto, todo aquele cenário me fez olhá-lo de forma diferente, até porque em vez de o ver montado no seu grande carro e óculos escuros, vi-o mais terra a terra, mais macho, sem artifícios abonecados. E quando assim é… não é preciso embrulhar, é para comer ali.
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