sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sincerely, L. Cohen

Foi assim que tentou ontem fechar o concerto, mas o público pediu mais. Tocou mais umas quantas, terminou com aquilo a que chamou uma oração, após o que juntou os músicos para trautearem uma melodia enquanto ele se ocupava das despedidas. O L. Cohen é um senhor! Humildade, simpatia, bom gosto e tudo o mais se tudo o mais coubesse nas palavras. Foram cerca de 2h30 de boa música, boa disposição. Sossego. A minha mãe esteve num misto de sossego e nervosismo, a barriguinha às voltas, tal e qual uma adolescente. Agradeço ao Cohen ter-lhe proporcionado tanta emoção. Um dia, quando ela for, irá mais feliz, é um sonho concretizado. Mas esse dia terá que tardar porque ainda preciso daquela mão a agarrar cheia de força na minha em mais duas ou três mãos cheias de concertos.



[Propositadamente subtraio-me ao sacrifício de fazer referência ao péssimo som que chega aos balcões no Pavilhão Atlântico. É um pormenor mesmo muito pequenino...]

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