domingo, 7 de junho de 2009

Aí está ele. Em grande.



Ela:
Eu nunca suspirei, nunca te adorei
Eu nunca quis saber, eu nunca te quis bem.
Eu fingi ter prazer, gritei...,pus-me a gemer,
Mas nunca desliguei pensei sempre em sair, fugir e me encontrar com estranhos nalgum bar, gozar...rir-me de ti.

Ele:
Eu nunca suspirei, nunca te adorei
Eu nunca quis saber, eu nunca te quis bem...
Mais que a um saco de prazer, um bicho de salão com modos de pavão.
Pensei em passear-te por galerias de arte na trela como um cão,
Um vicio, um precipício....
Cio.

Foi tanta porcaria, tornou-se natural
E por toda a cidade fez-se pratica normal,
Falar dos velhos tempos com grande exaltação,
Encher de fancarias a má de coração.
Tantos verões de amor azul como na televisão:
"Eu era uma princesa...actriz",
"E eu era um Rei feliz!".

Mente ao antigamente, mente...
Contente e constantemente...
Como antigamente.

in Boato

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