Cá está ela a fazer apetecer outra vez. Luminosa e quente. Refrescada pelos muitos que por ela passam. Linda de morrer. Todos os dias me apaixono mais um bocadinho por ela. O que tem de inocente e ingénua, tem de frenética, arrojada. É esta dualidade que a torna apaixonante. Capaz de provocar sensações diversas, deixa-se povoar por este e aquele porque a tornam especial, multicultural, por isso, desafiante, saborosa. É tão bonita à beira rio, como nas ruelas mais estreitas, quando cheira a terra molhada ou a sardinhas, quando se passeia florida ou quando deixa pisar as folhas vermelhas no chão. Por isso a quero comigo ao deitar e ao amanhecer... Lisboa.
Lisboa que amanhece - Séergio Godinho
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