Ontem deu-me para ouvir sons nos quais já não pegava há um tempo. Um deles é o "Só", do Jorge Palma que, por dores fundas e memórias doces, não ouvia há mais de dois anos. Não sei se foi a nostalgia contagiosa da pieguice dos Reveillons, o que é certo é que me fez reviver numa hora, uma história de 6 anos. E assumi de uma vez por todas as minhas escolhas, com um sorriso. Uma proeza e tanto, que este espécime não conhece a arte de resolver bem as suas histórias. No fim, ficou uma sensação não menos bonita do que a original - mas com uns quilos de vida a mais, que é o pozinho mágico mais eficaz - e um "Foda-se, o Jorge é o maior!".
Posto isto, vai de arrumar ideias e seguir a vidinha que este ano é par. E eu só me dou bem com os pares. Não que este auspicie algo de trascendental, mas siga a dança que o que fica para trás já eu conheço de ginjeira.
Contaram-me há dias um pensamento profundo, directamente do café, que pintava filosoficamente o quadro de duas mulheres ali da rua:
- Aquelas duas? Oh, uma não deixa no rabo, outra não deixa na boca!
Pois é, a vida é dura. Com os homens é mais ou menos igual, mas com outros tantos sítios onde não deixam...
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