quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Já lá vai um mês?!

Comemorar um mês de existência é uma coisa espectaCLar! Ainda mais quando se está de boa saúde. "Temos orgulho no nosso rebento e isso tem que ser festejado", pensámos. Vai daí que isso implica, naturalmente, copos, bailarico e boa companhia. Nada mais óbvio que o tão aclamado Chico da Vaca como destino, rumo à noite mais alucinada do mês. Pelo menos assim prenunciava... As ideias, os pensamentos, sentimentos e sensações fervilhavam. A vibração que de nós saía pedia exorcismo e a velha química de irmãs siamesas voltava a surgir. Como o cheiro da casa de infância que se sente no local mais inusitado. Afinal o rebento ia bem mais além do virtual e revelava-se o elo esquecido [mas não perdido], fruto de partilhas de essências tão familiares. E a música tocava no coração. Tantas vezes! Abraços para aqui, beijos para ali, juras de amor eterno entre as duas que julgavam saber viver uma sem a outra. A vida surpreende-nos a cada dia... E para comemorar o melhor que a vida lhes deu no último ano, toca de emborcar meia de dúzia de copos de vinho zurrapa e esquecer as nódoas negras de tempos idos. Ai! Não há emoção que aguente! E emoção é o seu nome do meio. Porque no fim de contas, de uma forma ou de outra, nunca deixaram de falar de amor. E o quanto teceram, fiaram e bordaram a esse respeito resultou num patchwork de risos, choros, raivas, ternuras, alucinações e outras humidades. Ah... o sexo! E que melhor forma de culminar esta comemoração orgíaca de ideias senão entre braços quentes e línguas suadas? Uma e outra vez, minha amiga maior que o pensamento! É sempre a aviar cartucho!

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